Queria ser
Essa poesia toda que penso
A sinestesia, a metáfora, os clichês
O desequilíbrio sensorial
Desses amores infundados
Na coisa viral poética
Que decifra sentimento
Pela infinita razão prostrada
Sem muitos critérios
Marginalizando versos
E saracotear linha à linha
Pela essência do avesso
Implodindo todo o meu universo
Que jaz inquieto no peito
Querendo dizer algo
Pelas madrugadas frias
Não, não há como ser poeta
Vou criar um novo nome
Sou "ESCREVO"
Escravo que escreve
suas dores sem pedir licença
Sem essa coisa patética
Quero me reinventar gente
Materializar-me em poesia
Pra nascer no poente
Sem precisar dizer nada
Allima
"Sem precisar dizer nada" ...disseste tudo!
ResponderExcluirAbraço